CÓPIA DE INÊS
Por Barbosa du Bocage Da miseranda Inês o caso triste nos tristes sons que a mágoa desafina, envia o terno Elmano à terna Ulina, em cujos olhos seus prazer consiste. Paixão que, se a sentir, não lhe resiste nem nos brutos sertões alma ferina, beleza funestou quase divina, de que a memória em lágrimas existe. Lê, suspira, meu bem, vendo um composto de raras perfeições aniquilado por mãos do crime, à natureza oposto. Tu és cópia de Inês, encanto amado, tu tens coração, tu tens seu rosto... Ah! Defendam-te os Céus de ter seu fado! In RIMAS
Os meus links