GERAÇÃO
Por
Félix Heleno
Sou filho dum ser – pais que separados
me fizeram vir ao mundo assim perdido
como frutos que em pomares são rejeitados
eu asou fruto dum amor nunca vivido.
Não sou filho nem sou Pai sou um ser só
que nasceu sofreu e viveu só por viver
a minha esterilidade é como o pó
desse pó que eu era antes de o ser.
Os meus filhos são os versos que escrevi
os meus netos os sonetos que inventei
os meus sonhos são a minha inspiração.
Se sou estéril desde a hora em que nasci
os poemas que vivi e que cantei
é que hão-de ser a minha geração.
Félix Heleno
do s/ livro “Olhos da Mente”
*
POETAS
Por
Amélia Marques
Camões, Bocage e Quental,
em poesia, como vós não houve igual,
fostes as mais brilhantes estrelas
da Língua de Portugal.
...
Bocage!
Nesta vida terrena,
onde impera a maldade,
há quem te respeite e defenda
até às últimas consequências...
Se necessário for
lendo os teus maravilhosos Sonetos
com ternura e carinho.
Sonetos que flutuam
no infinito Firmamento
iluminados pelas estrelas.
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