SÚPLICAPor Eugénia Chaveiro
Eu supliquei ao tempo que parasse! P' ra fazer algo que ainda não fiz, ao sol e às estrelas para ser feliz, à Divindade que não me abandonasse...
Ao Firmamento eu implorei compaixão! Que escondesse o sol ao amanhecer, não me aquecesse logo ao nascer, e o orvalho não perfurasse meu coração...
E assim fui suplicando dia após dia! Que minhas penas voassem com o vento, pois teimam em não escutar meu lamento, entoando um acorde de triste melodia...
Por mais que introduza bemóis ou sustenidos oiço sonorizar como num "carrilhão"... Mas, neste tão amargurado coração, só ecoa a "sinfonia dos gemidos"...
Nos tortuosos passos, desta caminhada, os "sons" do meu vazio vou escutando, em soluços e lágrimas suspirando calcorreando em "Dó" até ao fim da estrada!...
* DESABAFO NA POESIA
Por Custódia Pereira
Na poesia encontro a paz que necessito e assim escrevendo alivio a minha dor, são frases curtas que teimo e insisto em demonstrar meu carinho com amor.
Ao leres o que escrevo irás pensar que dramatizo a sorte que Deus me deu, mas não me queixo, só quero desabafar e se choro, isso é problema meu.
Compreende que é triste a solidão e o amor faz falta ao coração... por isso não rias da minha escrita.
Um dia também a solidão te bate à porta ficarás gelada, quase morta ... e irás precisar de um carinho, acredita.
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