ESPAÇO COLECTIVO ARTISTICO E CULTURAL - COORDENADO PELA POETISA AMÉRICA MIRANDA - E ONDE SE INSEREM AS CONTRIBUIÇÕES DE TODOS OS TERTULIANOS, TANTO EM VERSO COMO EM PROSA, COM O OBJECTIVO DE DIVULGAÇÃO E HOMENAGEM AO GRANDE POETA ELMANO SADINO !
Segunda-feira, 14 de Agosto de 2006
REVELAÇÃO POÉTICA - DALILA MENDES
POEMA DE UMA HISTÓRIA DE AMOR

Por
Dalila Mendes


Era uma vez uma Ilha
onde moravam os sentimentos: 
a alegria, a tristeza, a sabedoria,
outros sentimentos e, por fim, o amor.
Mas um dia avisaram os moradores
de que a Ilha iria afundar.
Todos os sentimentos se apressaram
para sair da Ilha,
pegaram nos seus barcos e partiram. 
Todavia o amor ficou,
pois queria estar mais tempo com a Ilha,
antes que ela afundasse.
De repente, até ele já estava a afundar 
e então começou a pedir ajuda.
Nesse momento estava
a passar por lá a riqueza
no seu lindo barco
e o amor disse:
- Riqueza, leva-me contigo.
- Não posso. Há muito ouro e prata
no meu barco e não há lugar para ti!
Passou então a vaidade e o amor disse-lhe:
- Vaidade, por favor, ajuda-me!
- Não te posso ajudar, amor,
estás todo molhado
e estragarás o meu barco todo!
Entretanto, passa a tristeza 
e o amor pede-lhe ajuda:
- Tristeza, deixa-me ir contigo.
- Ah!... amor, estou tão triste
que perfiro ir sozinha!
Também passou a alegria,
mas ela estava tão alegre
que nem ouviu chamar...
Escutou-se então uma voz estranha:
- Vem, amor, eu levo-te!
Era um velhinho. E o amor ficou tão feliz
que até se esqueceu
de lhe perguntar o nome.
Chegando ao outro lado do mar,
perguntou o amor à sabedoria:
- Quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
- Era o tempo!
- Mas, porque é que ele me trouxe?
- Porque somente o tempo é capaz
de entender um grande amor!

Dalila Mendes
( 15 anos, 9º ano )


publicado por assismachado às 16:09
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Quarta-feira, 9 de Agosto de 2006
SALVE, ELMANO SADINO - GRANDE VATE DA POESIA LUSA !
A TERTÚLIA ESTÁ DE FÉRIAS EM AGOSTO ! TAMBÉM MERECE !
SIM , EM AGOSTO A TERTÚLIA TEM ESTADO DE FÉRIAS... POIS TAMBÉM PRECISA DE DESCANSAR E CARREGAR BATARIAS PARA ENTRAR EM SETEMBRO COM A FÉ E A CONVICÇÃO DE QUE PODE FAZER SEMPRE MELHOR !

A NÃO ESQUECER :


GRANDE TERTÚLIA DE BOCAGE

FESTA DE HOMENAGEM A BOCAGE

REALIZAR-SE-Á NO DIA 16 DE SETEMBRO – ÀS 17 HORAS

NO AUDITÓRIO CARLOS PAREDES EM BENFICA . NELA SE LEVARÁ MAIS UMA VEZ A CABO UMA GRANDE HOMENAGEM AO FAMOSO VATE SADINO !

NELA IRÃO PARTICIPAR TODOS OS TERTULIANOS E APAIXONADOS DE BOCAGE, DESDE ESCRITORES, POETAS, CANTORES E OUTROS ARTISTAS CONVIDADOS PARA O EFEITO !

TODOS À TERTÚLIA - CELEBREMOS E CANTEMOS BOCAGE E A POESIA !

AMÉRICA MIRANDA


publicado por assismachado às 18:33
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Terça-feira, 8 de Agosto de 2006
DO LEGADO LITERÁRIO DE BOCAGE / I - Correntes Intelectuais do seu tempo
                              ESTÉTICAS LITERÁRIAS EM PORTUGAL
                                              - Massaud Moisés - 


Por
Dr. Adelto Gonçalves
04 - 06 - 2005


Parte de uma trilogia que tem por objectivo analisar o modo como as correntes literárias foram pensadas e sistematizadas em Portugal, desde a Idade Média até à Modernidade, o segundo volume de As Estéticas Literárias em Portugal (Séculos XVIII e XIX), de Massaud Moisés, discute as três grandes tendências do período que abarca: a primeira, neoclássica, às vezes impregnada de traços iluministas ou de prenúncios do novo tempo; a segunda, sob a égide do Romantismo, que dominará a partir da segunda década do século XIX ; e a terceira, realista, com seu ideário antimonárquico, anticlerical e antiburguês, hegemónica a partir de 1865.
Publicado em 1997, também pela Editorial Caminho, de Lisboa, o primeiro volume abrangeu o período que vai da Idade Média ao Barroco, passando pelo Classicismo (séculos XIV a XVIII). Embora a arrumação cronológica presida a ordenação dos capítulos, a trilogia não é uma história das estéticas literárias em Portugal nem uma simples descrição de um selecto grupo de textos teóricos. É, isso sim, uma visão crítica dessas estéticas no curso de sua evolução histórica, com maior ênfase no conteúdo dos documentos do que nas circunstâncias históricas em que foram escritos.
Com lançamento programado para 2002, o terceiro volume ocupa-se das correntes estéticas inauguradas pelo Simbolismo, ou seja, o Orfismo e o Presencismo, bem como das linhas de força posteriores, o Neo-Realismo, o Surrealismo e as vertentes contemporâneas.
Longe de ser uniforme, o panorama histórico do século XVIII destaca-se pelo predomínio da estética arcádica contra o Barroco. Talvez porque Portugal estivesse isolado, o arcadismo punha-se à margem das tendências européias da época, ao propugnar pela instauração da utopia arcádica que nada mais era do que uma volta à pureza doutrinária de fundo clássico. Nada tinha das idéias que desde o começo do século germinavam na França e que, sob o império da Razão e da Ciência, constituíram o movimento iluminista.
Para traçar esse panorama, Massaud Moisés debruçou-se mais especificamente sobre duas arcádias: a Lusitana (1756), cujo principal integrante foi Domingos dos Reis Quita, e a Nova Arcádia (1790). Da primeira, valeu-se especialmente de uma sinopse que Miguel Tibério Pedegache Brandão Ivo fez da vida de Reis Quita em que também discutiu as teorias estéticas da época, e das idéias defendidas por Correia Garção, o grande animador da academia.
Para estabelecer o pensamento que marcou a Nova Arcádia, estudou especialmente a receita de bom poeta oferecida por Pedro José da Fonseca, seguindo um caminho que já trilhara no primeiro volume em que preferiu dar prioridade a Antônio Ferreira, em vez de Camões, pois, embora poeta medíocre, aquele foi mais relevante como doutrinador do Classicismo.
Não é, porém, de todo correcta a informação, aposta à página 86 e baseada no que Teófilo Braga afirmou em A Arcádia Lusitana (1899), de que a Nova Arcádia tenha sido extinta em 1794, em razão das desavenças entre Bocage e alguns de seus membros. É verdade que a data marca a última edição do Almanaque das Musas, quatro magros folhetos que resumem toda a produção da academia, mas, se as lutas internas alguma conseqüência provocaram, essa foi a de fechar aos árcades as portas do Palácio Pombeiro. O “fofo conde” de Pombeiro, marquês de Belas a partir de 1802, mecenas da Arcádia, teria ficado ofendido com as diatribes que Bocage lhe dirigira em versos. Em represália, suspendeu a mordomia que incluía bolos, chá e refresco.
Logo, porém, portas mais amplas seriam abertas para os árcades: em 1795, o intendente geral de Polícia, Pina Manique, convidou-os a tomarem parte nas sessões acadêmicas que iria promover no Castelo de São Jorge, onde funcionava a Casa Pia, instituição de benemerência criada por ele. As sessões passaram a ser realizadas a 17 de dezembro, dia do aniversário da Rainha D.Maria I, e foram quatro. Houve outra em 1796, mais uma em 1797 e a última em 1801. Com isso, Pina Manique pretendeu atrair para a sua trincheira boa parte dos intelectuais, formando um corpo de luta contra as “idéias francesas” e que fizesse frente à Academia das Ciências de Lisboa. Presidida pelo Duque de Lafões e dirigida pelo abade Correia da Serra, dois “afrancesados”, a Academia era considerada pelo intendente “uma colméia de botafogos”.
Das sessões no Castelo de São Jorge, tomaram parte, além dos árcades, os professores da Casa Pia, pessoas de renome e fiéis à causa monárquica e os próprios alunos mais distintos da instituição, que frequentavam cursos superiores em Coimbra. Por isso, pode-se dizer que, a rigor, a Nova Arcádia como organização e em espírito durou até 1801.
De todas as sessões acadêmicas promovidas por Pina Manique, José Agostinho de Macedo tomou parte. Já Bocage, depois da prisão em 7 de agosto de 1797 e de ficar até o último dia de 1798 no Hospício das Necessidades, sob um processo de “reeducação”, participou em 1801 não só da reunião académica no Castelo de São Jorge, realizada ao final de setembro para comemorar as pazes com a Espanha e a França, como da sessão organizada pelo intendente no Teatro de São Carlos, em 21 de novembro, em homenagem ao príncipe regente dom João.
Reconciliado com o regime, Bocage contribuiu para esta última sessão com a “Congratulação ao Príncipe Regente e à Pátria”, o que mostra que, como figura de transição, o poeta também não deixou de ser árcade, praticando igualmente a poesia cortesã, ao mesmo tempo em que manifestava em outras produções a rebeldia poética que o caracteriza como pré-romântico.
Seja como for, o certo é que a dissidência arcádica acabaria por gerar condições para o surgimento de obras pré-românticas não só da pena de Bocage, curiosamente ex-comandado do sargento-mor Pedegache no regimento de infantaria de Setúbal, e de seus seguidores, os elmanistas, e ainda de José Anastácio da Cunha, que, no entanto, não constituíram uma teoria com um pensamento de vanguarda, mas reflexos esmaecidos do que ocorria na França revolucionária.
Como observa Massaud Moisés, além de Bocage, dois nomes se destacam no final do neoclassicismo setecentista: Francisco Manuel do Nascimento ( Filinto Elísio ) e José Agostinho de Macedo. O primeiro, embora vivendo exilado na França, parece que não percebeu as mudanças que o mundo sofria a partir dos acontecimentos das ruas de Paris, mantendo-se apegado e obcecado com o purismo da língua portuguesa, sem incorporar à sua poesia as conquistas extraliterárias de seu tempo. Já Macedo, intolerante e fanático, sempre esteve ao lado do pensamento conservador de sua época, ainda que não se possa acusá-lo de neoclássico nem tampouco defini-lo como pré-romântico. Embora tenha vivido bastante, até 1831, aparentemente, não percebeu a revolução romântica que, desde 1825, dava os seus primeiros passos em Portugal. E ficou para a História literária mais por suas desavenças com Bocage do que por sua obra hoje já de pouco interesse. E, mais ainda, por pesar contra si suspeitas de que teria feito desaparecer textos inéditos de Bocage.
Ao discutir o Romantismo, Massaud Moisés parte do documento fundador do movimento em Portugal, o breve prefácio escrito por Garrett para o poema Camões em que o autor assume-se como romântico, “levando a sinceridade aos confins da megalomania”. Por esse prefácio, ficam claros os pressupostos teóricos do Romantismo: a oposição a qualquer regra ou princípio e a defesa da liberdade de criação. São os mesmos pressupostos que norteiam a atuação de Alexandre Herculano, companheiro de geração de Garrett. O crítico não se resume a pinçar das obras das duas figuras luminares do Romantismo as idéias basilares da doutrina em voga no século XIX, mas procura-as também em autores que, embora menos importantes, preocuparam-se mais em elaborar conceitos novos, como Francisco Freire de Carvalho, A.P. Lopes de Mendonça, Luiz Augusto Rebelo da Silva, Mendes Leal e Soares de Passos, que, ao lado de Camilo Castelo Branco, outra figura de proa, comporiam a nova geração do Romantismo.
O segundo volume de As Estéticas Literárias em Portugal, por fim, discute a erupção do Realismo, a partir da “Questão do Bom Senso e do Bom Gosto”, em 1865, em que, de um lado, ficaram as hostes do atraso, lideradas por Antônio Feliciano de Castilho, e, de outro, Antero de Quental, Camilo Castelo Branco e os rebeldes de Coimbra. Antero assume-se como porta-voz da reação anticastilhista, que incluía Teófilo Braga, Batalha Reis, Eça de Queirós e outros.
O Realismo, porém, só haveria de se firmar em 1871, depois que Eça de Queirós proferiu uma famosa conferência em que estabeleceu o conteúdo realista das novas tendências de arte. Para ele, a arte realista não visava ao prazer, mas “corrigir e ensinar”, já que vinha atrelada ao progresso científico e buscava o aprimoramento do homem. Ou seja, uma arte compromissada com a regeneração dos costumes e o saneamento moral da sociedade, um pensamento que a França vinha disseminando desde 1857, quando Flaubert publicou Madame Bovary. Flaubert e Balzac modelaram por algum tempo o romance realista – e a partir daqui o romance passou a assumir o papel de vanguarda que a poesia ocupara –, até que Emile Zola entrou em cena com o Naturalismo e a sua fé inquebrantável nos princípios científicos. Embora não haja diferenças marcantes entre as duas tendências literárias, o Naturalismo passou a influir decisivamente nos autores portugueses do final do século XIX. Destaca-se, então, Abel Botelho, autor de Patologia Social, uma série de cinco volumes, à maneira da saga dos Rougon-Macquart, de Zola, dedicados às várias moléstias degenerescentes que, na opinião do autor, infectavam a sociedade portuguesa de seu tempo.
É aqui que reside a gênese da trilogia composta por Massaud Moisés. Foi em 1957, quando se debruçou sobre a obra de Abel Botelho, que começou a recolher o material doutrinário que alicerçou seu projeto. Por isso, este é um trabalho que reúne reflexões de mais de quatro décadas às quais o autor adicionou, além do trabalho de pesquisa, a experiência de cursos, aulas, conferências e seminários não só na Universidade de São Paulo como também em universidades norte-americanas, onde actuou como professor-visitante.
Com este trabalho, Massaud Moisés também contraria uma idéia feita, ainda corrente em livros que se ocupam da cultura portuguesa – a de que os escritores portugueses, por serem inclinados historicamente ao lirismo, não tinham o gosto da teoria e da doutrina. Como se pode ver, o que faltava era quem fizesse esse balanço.


Adelto Gonçalves


publicado por assismachado às 17:19
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Segunda-feira, 7 de Agosto de 2006
OS HUMANISTAS SÃO OS ARQUITECTOS DO MUNDO !
                                   ENSAIO SOBRE A DECADÊNCIA HUMANA 

                                                              Por 
                                                    Dr. Júlio Roberto

Estas palavras não são de desespero nem a descrição duma Civilização perdida.
Se, por acaso, daquilo que aqui escrevo for inevitável uma sensação de desconforto e amargura, porque os factos do homem de hoje e as características empobrecidas da sua existência, tal como os sinto e entendo, não podem deixar de conter em si esse estigma de decadência a que dedico estas reflexões.
Não deixo, porém, de alvitrar que o caminho para as soluções não vem nunca do que supomos serem as grandes mudanças exteriores a cada um – resoluções económicas, sociais ou políticas – sem que o grande encontro surja dentro de nós. Para tanto implica-se aqui um mergulho profundo no “eu”, um conhecimento corajoso e, às vezes, mortífero da personalidade individual, personalidade no sentido de “persona”, isto é, de pessoa integral e global, origem de toda a relação entre os indivíduos e de todo o indivíduo com o meio em que vive.
É pois esta angústia-força dificilmente exprimível, esta sensação do quase descobrir o segredo da dor e da alegria humanas, esta desmistificação necessária doas falsos mitos, raptores do corpo e da alma, que ouso tentar fazer.
Não sendo esta análise um derrota, mas uma crítica-esperança, aguardemos que a lucidez reencontrada pelos homens seja também a demolição do edifício frágil em que vivemos com as nossas ilusões.
E porque, por mais aberto que seja o nosso sorriso, ele é hoje, na maioria, ou um esgar barulhento ou um suporte disfarçado da dor, sendo talvez necessário quebrar os laços com uma Civilização que sufoca para encontrarmos o caminho da beleza, das sensações vitais da alma e da ascensão do Ser à plenitude que lhe é devida.


Júlio Roberto
In “Pequenas Parábolas da Alma”


publicado por assismachado às 19:27
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A TRIBUNA DOS POETAS - ORLANDO LIZARDO E GRACIETT VAZ
MAR DA VIDA

Por
Orlando Lizardo

Tantos sonhos meus falhados
que o tempo lançou no mar:
foram sonhos naufragados,
no mar da vida afogados
na saudade, a navegar ...


*

AO CALOR DE DUAS BRASAS


Por
Graciett Vaz

Quando o amor entre nós despertou
já os trigos enfeitavam as eiras
os melros cantavam nas figueiras
ao desafio com o cuco e o grou.

Os loendros floriam nas ribeiras
a cegonha pequena já dava voo
havia aprendido talvez com o seu avô
ao som do bater de suas matráculas.

Tal como ela eu desejava ter asas
cortar os céus e juntos podermos voar
não me interessavam bens nem casas.

Temendo o inverno poder chegar
só ansiava ao calor de duas brasas
conseguirmos nossos rebentos mimar.



publicado por assismachado às 18:49
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A TRIBUNA DOS POETAS - AMÉRICA MIRANDA E LOBO MATA

SONHOS VADIOS

Por
América Miranda

Os meus sonhos tão vadios
tão quentes e tão frios
são tal qual as marés
levam-me p’ ra estranho abrigo
também te levam comigo
e tu és meu outra vez.

Podes de mim fugir
mesmo quando a sorrir
me olhas doutra maneira
quando o teu olhar distante
tão atrevido e galante
acende minha fogueira.

A fogueira da minh’ alma
que nunca pode estar calma
navegando em solidão
eu sou como o mar bravio
e como o ardente estio
sou toda eu coração.

*

AMOR / SAUDADE

Por
Lobo Mata

Não são palavras de agora
nem sequer de antigamente
são apenas palavras
palavras somente.

São amor
são saudade.

Qual delas
o maior bem.

Se o Mundo
as entendesse
e as visse também.

Mas são
apenas palavras

Ditas antes
ditas agora
ditas depois.

Palavras somente
mesmo quando ditas a dois.

Se tu quisesses
amor
tanta saudade ter.

Seria fácil
muito fácil
amor

Neste Mundo viver!


Lobo Mata
In “Escritos meus”,
Liv. II


publicado por assismachado às 18:09
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