ESPAÇO COLECTIVO ARTISTICO E CULTURAL - COORDENADO PELA POETISA AMÉRICA MIRANDA - E ONDE SE INSEREM AS CONTRIBUIÇÕES DE TODOS OS TERTULIANOS, TANTO EM VERSO COMO EM PROSA, COM O OBJECTIVO DE DIVULGAÇÃO E HOMENAGEM AO GRANDE POETA ELMANO SADINO !
Quinta-feira, 27 de Outubro de 2005
FRASEOLOGIA BOCAGEANA - DIVERSOS AUTORES
- O Génio subiu ao assento etéreo, mas as estrelas e o murmúrio do vento cantam as suas poesias imortais.

= América Miranda

- Ele era um génio: na espaçosa fronte deixara um traço vivo do horizonte o Sol da inspiração que aí passara.

= J. Monteiro

- Coube-te em sorte o génio, que eterniza ilustres nomes de Camões, de Horácio, e que há-de eternizar também teu nome.

= Vicente Cardoso da Costa

- Sou do mísero Elmano ( o Vate Excelso, por quem Lisa suspira, arqueja, anela ) o discípulo amigo.

= Francisco Medina Vasconcelos

- Reputado pelo consenso universal como um dos nossos melhores poetas, e depois de Camões o mais popular e celebrado de todos.

= Inocêncio Francisco da Silva

- Bocage será um dos poucos que dão à Língua Portuguesa, então, vibratilidade.

= Luís Silveira

- Inédito Elmano, Colossal Portento, que apoiavas de Lisboa o lustre, a glória.

= José da Cunha Magalhães

- O vasto Elmano, o mestre dos Cantores

= F. Alvares de Nóbrega

- Manuel Maria Barbosa du Bocage foi o maior génio do Século XVIII

= Augusto da Costa

- Alma suprema que se comprazia em conviver com almas inferiores.

= Correia da Costa

- Teve inspiração, teve jogo, teve talento verdadeiro.
= Luís de Figueiredo

- … prestar homenagem a quem foi, pelo seu génio, um grande e alto valor nacional.

= Miguel Rodrigues Bastos

- “Saiba morrer quem viver não soube” … assim cantava Bocage, o músico do verbo metrificado, o poeta verdadeiro.
= Teixeira de Pascoaes

- … Nos Sonetos, duma perfeição e dum brilhantismo, que ombreiam com o melhor de Camões nesse género.
= Mendes dos Remédios

- … maior setubalense de todos os tempos, de todas as idades.
= Óscar Paxeco

- Manuel Maria Barbosa du Bocage foi o maior poeta deste Século, e talvez, de toda a nossa Literatura. Ninguém até hoje, entre nós, versejou com tanta naturalidade e tão espontaneamente como ele; ninguém como ele, manejou, e variou tanto a medida e rima poéticas.
= Fernandes Agudo

- «O rio Sado, e o Tejo, choram por Bocage no silêncio da noite».

- «O Céu, os Anjos, e as Estrelas, ganharam um Génio, um Poeta, um Profeta, mas a terra sente saudades de Elmano Sadino».
= Maria de Lourdes Ferreira


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Quarta-feira, 26 de Outubro de 2005
SEGUNDO RETRATO DE BOCAGE ! - Manuel Maria de Barbosa
Por
Barbosa du Bocage

De cerúleo Gabão não bem coberto,
passeia em Santarém chuchado moço,
mantido às vezes de sucinto almoço,
de ceia casual, jantar incerto;

Dos esburgados peitos quase aberto,
versos impinge por miúdo e grosso,
e do que em frase vil chamam caroço,
se o quer, é vox clamantis in deserto.

Pede às moças ternura, e dão-lhe motes!
Que tenho um coração como estalage,
vão nele acomodando a mil pechotes.

Sabes, leitor, quem sofre tanto ultrage,
cercado de um tropel de franchinotes?
É o autor do soneto: - é o Bocage !


publicado por assismachado às 13:28
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EDITORIAL BOCAGEANO - « EM LOUVOR DE BOCAGE »
Por
América Miranda

Em 1765, a 15 de Setembro, dez anos após o trágico terramoto de Lisboa, nasceu uma criança do sexo masculino que foi baptizado com o nome e sobrenome de Manuel Maria. Quantas vezes ao contemplarmos uma criança perguntamo-nos: quem sabe se estará ali um futuro grande homem? Todos os dias nascem milhões de meninos, alguns que serão famosos, outros cujos nomes ilustres e glórias efémeras são varridos para a vala comum das nulidades. Todavia, aquele pedacito de carne tenra encerrava a alma sublime do maior poeta português, sobretudo nos seus Sonetos incomparáveis e de uma beleza ímpar. Durante muitos e muitos anos o nosso Bocage só era, infelizmente, conhecido pela ignorância do povo como figura grotesca e de quem se contavam anedotas asquerosas e torpes invenções de mau gosto, no entanto aqueles que amam e admiram sua excelsa Obra, tentam e conseguem reabilitar a sua memória, limpando-a de repugnantes impurezas e restituindo-lhe o brilho fulgurante do génio. E neste mês especial de Setembro, a Tertúlia Poética “Ao Encontro de Bocage” rende as maiores homenagens ao grande Vate nascido em Portugal, mas admirado e conhecido por toda a humanidade – MANUEL MARIA DE BARBOSA DE BOCAGE !


publicado por assismachado às 13:23
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Segunda-feira, 24 de Outubro de 2005
A TRIBUNA DOS POETAS - Mª.DE LOURDES FERREIRA E ANTÓNIO SALA
PEDINDO AO DEUS REDENTOR


Por
Mª. de Lourdes Ferreira


Sem ti amor, a vida não tem sentido,
anda à deriva como as ondas do mar,
que vão batendo nas rochas, com seu gemido,
esperando o vento depressa passar.

Mas o mar é forte, e nunca vencido,
enquanto o coração vive a sangrar,
se sente na vida tão só, e perdido,
como a luz luminosa que quer apagar.

Tudo perdeu seu encanto e sabor,
veio a solidão, paixão e saudade,
também sentindo, tristeza, clamor.

Olho para o Céu com ansiedade,
e vou pedindo ao Deus Redentor,
me ajude com clemência e serenidade.

***

CADEIRA DE BARBEIRO


Por
António Sala

É na cadeira de barbeiro que a gente sabe o que sabe,
quando se corta a “guedelha”, quando o cabelo se abate,
se faz o corte das unhas dos governantes, pois, pois...
E se ensaboa a má língua, depois.
É na cadeira de barbeiro que a gente vai fofocar,
enquanto lustra o sapato e toca, toca a engraxar.
se dá o aparo ao bigode e à vida doutros, também...
Mas nunca se diz mal de ninguém!

É dar e dar à tesoura,
e as navalhadas são mil.
É no barbeiro que a conversa é baril.
Ali se sabe sempre e em primeira mão,
o que vem nos jornais, Rádio e Televisão.

É na cadeira do barbeiro que a gente sabe, pois é.
Que a D. Berta e o vizinho, são só amigos... não é?

E que o fulano da esquina, a quem se chama Doutor,
não tem canudo, não tem, não senhor.
É na cadeira do barbeiro que a gente sabe o que sabe,
quando se corta a “guedelha”, quando o cabelo se abate.
Se faz o corte das unhas, dos governantes, pois, pois...
E se ensaboa a má língua, depois.


publicado por assismachado às 17:48
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CRÍTICA BOCAGEANA - JOSÉ MARIA DE ANDRADE FERREIRA E CAMILO CASTELO BRANCO
ANDRADE :

( ... ) Não houve repentista que sequer de longe o rastejasse; mas todos os seus improvisos lidos têm os defeitos que na improvisação se esquivam à análise. Os seus Poemas de curto e longo folgo são soberbos no arrojo das ideias, na travação harmónica das palavras, no descomunal das metáforas. As hipérboles são sempre excelentes, se dispartam da indignação ou da zombaria. A frase tem elegâncias apesar dos deslizes da elocoção e dos bordões a que se encostam nas passagens em que o adjectivo não ocorre solícito. “Claro” é tão dilecto a Bocage como o “ledo” a Camões, o “santo” a Ribeiro dos Santos, e a Garrett o “doce”. Os Sonetos forma gentilíssima e magistral de sua índole, «mais propensa ao furor do que à ternura», são uma orquesta estrepitosa em que raras vezes se ouvem as toadas gementes da harpa. Sem originalidade no pensamento, dá ares de criador pelo ressalto das cores. Encadearam-no, cortando-lhe os voos do génio, as peias da Mitologia; por isso, é tão pálida a idealização dos seus poemas, raras vezes levantados a ideias abstractas.

CAMILO :

( ... ) Resgatou-se Bocage, por vezes, da sua escravidão das turbas, refugiando-se a só na dor da saudade ou nos raptos religiosos, que os tinha ardentíssimos como todos os infelizes. O episódio da «Sau8dade materna» ressuma sinceras lágrimas; e o grito da alma aflita vibrado como recurso extremo a Deus, nas horas em que o poeta, entrado na agra consciência do seu perdido destino, nos está insinuando quão diverso seria Bocage, se, na mocidade, mãos amigas e experientes lhe alisassem as asperezas da vereda, que estorva e irrita o génio irreconciliável com as condiçõs positivas da vida.
....


publicado por assismachado às 17:39
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Domingo, 16 de Outubro de 2005
SALVE, Ó TERTÚLIA ! MAIS UMA OBRA FOI DADA À ESTAMPA !
PARABÉNS À
HELENA BANDEIRA

NOSSA ILUSTRE TERTULIANA !!

Como “um filho que nasceu” foi ontem lançado, isto é, dado à luz, mais um belo livro de Poemas na nossa tão rica Literatura Portuguesa. Num Auditório, repleto de adeptos entusiastas da POESIA, e com a presença de algumas pessoas ilustres da nossa Cultura, Helena Bandeira viu, finalmente, editado e publicado o seu primeiro Livro :

« CREPÚSCULO DA ÁGUA »

Como não podia deixar de ser foi a nossa Presidente América Miranda quem declamou perante o público atento alguns dos seus poemas mais destacados.

Quase toda a TERTÚLIA POÉTICA AO ENCONTRO DE BOCAGE esteve presente e testemunhou um enorme contentamento neste seu rico Projecto.
À nossa feliz tertuliana aqui deixamos os nossos mais cordiais parabéns e votos de que esta Obra seja a primeira de muitas. E Helena Bandeira bem o merece.

Em homenagem à sua tão delicada mestria e sensibilidade poética aqui fica um exemplo do seu estro.

AS MINHAS MÃOS

Por
Helena Bandeira

As minhas mãos frias,
frias e vazias
pela ausência das tuas…

As minhas mãos vazias,
vazias e frias
que jamais tocarão as tuas…

Muito me doem as minhas mãos vazias,
tanto quanto as minhas lágrimas sufocadas,
mudas,
surdas,
sem som, sem nexo, aturdidas e magoadas
como as minhas mãos, das tuas vazias…

Estão gélidas as minhas mãos vazias…
Tão dolorosamente vazias!
E o meu soluçar silencioso vai sendo engolido
pelo meu coração esvaziado, tão só e tão ferido…

E assim ficaram, vazias e frias, as minhas mãos…

Aquelas mãos que, por tão entrelaçadas nas tuas,
não se distinguia quais eram as minhas ou as tuas!...


Helena Bandeira
In CREPÚSCULO DA ÁGUA


publicado por assismachado às 17:45
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A TRIBUNA DOS POETAS - MARIA DE LOURDES AGAPITO E FÉLIX HELENO
AMBIÇÃO

Por
Maria de Lourdes Agapito

É triste ver-se tanta ambição
como feitiço inútil de se ver
sem ter vida e dons de coração
onde só impera a sombra do poder.

Pela ambição se guerreia e se mata
se inventa impulsos de protesto
intrigas com falácias se desata
sem se dar o corpo ao manifesto.

Vasto dia luminoso de segredos
que arrasta as ideias dos avarentos
que guardam ouro sem ser nos dedos
como portal de tantos pensamentos.

Loucos de espanto e de espera
fímbria velada de sonhos que dormem
sem se aperceberem que existe primavera
os ambiciosos sem amor sofridos morrem.

Mª de Lourdes Agapito
In 2ª Antologia Poética

*


EVOLUÇÃO


Por
Felix Heleno

A lama, o fogo, o vento, mil trovões
a tempestade forma mil montanhas
a terra é povoada em mil milhões
de formas e feições ainda estranhas.

Rugidos e gemidos, sons estridentes
o rastejar de monstros animais
parecendo ser iguais, eram diferentes
segundo a sua espécie, eram iguais.

Milhões de ervas daninhas já crescidas
serviam de alimento a outras vidas
e a sua própria vida vegetava

Crescia noite e dia a floresta
a natureza tinha um ar de festa
e a musa inspiradora já sonhava.


Félix Heleno
In GRÃO DE PÓ EM SONHO ETERNO


publicado por assismachado às 17:40
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CRÍTICA BOCAGIANA - ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO
CAMÕES E BOCAGE

Com quase dois séculos e meio de distância, nascem de famílias honradas, mas de pouca fortuna, os dois máximos cantores portugueses, no prazo precisamente em que mais úteis podiam ser, como exemplares à língua e poesia nacional. Camões regulariza e fixa, com o adjutório do latim, do italiano e do espanhol, a arte de escrever claro e culto (...). Bocage, outro Messias literário, ofusca, dispersa, quase aniquila de todo a sinagoga arcádica. Forte igualmente com os idiomas da antiga e moderna Itália, e com o francês, de que ele sabe não colher senão o necessário, o útil e o bom, abelha delicada entre insectos impuros que só venenos lhe sugavam, dá a ouvir pela primeira vez aos ecos multiplicados e atónitos um falar altíloquo e tenso, claro e elegante, cheio e harmonioso, como nenhum, em poesia, ainda por cá se ouvira, nem se tornou a ouvir, depois que ele emudeceu.
Camões e Bocage são, pois, ainda hoje, dois mestres; mas o segundo, por mais achegado a nós, mestre para mais aproveitamento. Na tradução inexcedível, no soneto inegualável.
Em rumos encontrados, e com a mira em estrelas diversas, é sempre a mesma luz celeste, a beleza, quem os enamora, quem lhes chama: aos olhos, ora o riso, ora as lágrimas; ao coração, ora a esperança, ora o ciúme; aos lábios, ora os hossanas, ora os impropérios, que são ainda amor. Por isso, nem um nem outro se atreve a escolher uma companheira para a jornada trabalhosa da vida. Por filhos e herdeiros se hão-de deixar as próprias obras.
Dentre estes nove engenhos ( escritores contemporâneos de Bocage ) não vulgares, não houve um, sem exceptuar o padre Macedo, flagelado com a mais tremenda e memorável das sátiras bocagianas, que me não confirmasse (...) que o improvisador Elmano fora ainda muito maior na facilidade e felicidade da improvisação, que nos seus versos esmerados para a luz pública, como poeta, poderão os diversos gostos contrapor-lhe um ou outro rival; como repentista, nenhum.

Feliciano de Castilho


publicado por assismachado às 17:34
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Segunda-feira, 10 de Outubro de 2005
A TRIBUNA DOS POETAS - FERNANDO ELOY DO AMARAL E CUSTÓDIA PEREIRA
IRACEMA

Por Eloy do Amaral

Sonhar alturas ricas de beleza
espalhando no mundo o seu esplendor,
cantar poesia com supremo ardor
seguindo a doce voz da Natureza,

Olhar tudo o que existe com pureza,
com o sagrado encanto do amor,
ter forte pensamento criador,
lutar por Ideal com tal firmeza,

É digno de respeito, adoração,
tu, fiel Iracema, tens vencido
tua nobre batalha, ambição

De ver o grande Elmano revivido.
bem haja, tua enorme devoção!
abraça-te Bocage agradecido.

*

MEU CORPO

Por
Custódia Pereira

Meu corpo…
há muito acabado, desfeito,
esconde o que já não tem, ficou sem jeito,
apenas um bom coração guardo no peito.

Meu corpo…
sem carícias morreu devagar,
estremecendo ao leve toque do teu olhar
e as curvas torneadas acabaram por alargar.

Meu corpo…
sem prazer se foi fechando,
com o desejo das tuas mãos foi acabando,
ficou imóvel, destruindo-se, mirrando.

Meu corpo…
um livro aberto para os teus olhos,
que desprezavas sem piedade nem remorsos
sempre renegando os beijos que eram nossos.

Custódia Pereira
In 2ª ANTOLOGIA POÉTICA


publicado por assismachado às 16:46
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HOMENAGEM DE BOM SENSO - AUTOR DE FADOS
JOSÉ L. GORDO

José Luís Gordo, o poeta autor de Fados COMO “Cantarei até que a voz me doa”, vai ser homenageado na próxima sexta-feira, numa iniciativa do concelho da Vidigueira, Alentejo, terra onde nasceu.
( … ) Na ocasião será entregue ao poeta uma placa de honra do Município e serão lidos e cantados alguns dos seus poemas, a maioria reunida, há um ano, sob o título de “Recados ao Fado”.
( … ) In C. M. 20-06-2005

Nossos comentários :

Como é de louvar o interesse manifestado pelo Município em prestar justa homenagem a um Poeta consagrado. Os nossos sinceros parabéns !

A TERTÚLIA


publicado por assismachado às 16:43
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