ESPAÇO COLECTIVO ARTISTICO E CULTURAL - COORDENADO PELA POETISA AMÉRICA MIRANDA - E ONDE SE INSEREM AS CONTRIBUIÇÕES DE TODOS OS TERTULIANOS, TANTO EM VERSO COMO EM PROSA, COM O OBJECTIVO DE DIVULGAÇÃO E HOMENAGEM AO GRANDE POETA ELMANO SADINO !
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2004
SE A MONTANHA NÃO DESCE A MAOMÉ... « A Tertúlia Itenerante »
A TERTÚLIA ITENERANTE

Crónica Poética
de Frassino Machado

Aquando da visita ao
Museu da Presidência
( 25 - 10 - 2004 )


Reunidos naquela tarde,
desprezando o temporal,
visitaram os tertulianos
o Museu Presidencial.

Ao entrarem bem ufanos,
como é de uso natural:
vai de retro quaisquer danos
- Revistemos s’ há metal.

Toda a gente passou bem
mas América acusou
pois sua mala em Belém
logo à entrada s’ encravou.

Inquirida com perícia
ali mesmo explicou:
- corta-unhas sr. polícia,
nada mais aqui passou!

- É preciso ter bilhete ?
Pois, que se há-de fazer,
valia a pena um ralhete
p’ ra tão pouca coisa ver !

- Não há desconto p’ ra gente,
que somos de boa fé ?
É uma Tertúlia diferente
que veio cá por seu pé .

- É Cultura, meus senhores,
o que ali vão visitar ,
se não o fora os penhores
logo haviam de o cobrar.

Deixámo-nos de conversa
pois o tempo ia passando,
cada área bem diversa
fomos todos admirando.

É bem justo, pois então,
destacar “instrução pública”
vê-se amostra de intenção
no Regime da República.

Desfilam ali patentes
qualidades e riquezas,
prestígio de Presidentes
sorrisos e delicadezas...

- Logo havia de encontrar
esta mulher horrorosa,
aqui a mais deve estar
para gente tão pomposa!

Quem não gosta come menos,
- vire os olhos, faz favor,
há aqui coisas de somenos
mas ‘stá tudo um primor!

Destacadas e expostas,
quer por mérito ou comendas,
coloridas e dispostas
preciosidades tremendas.

( A Tertúlia até merecia,
pela sua persistência,
uma simples honraria
por parte da Presidência! )

Fomos ver um videograma,
qual cinema simulado,
um Palácio de tal fama
cada vez mais recheado.

Os dois Vates à porfia
sentam-se p’ra ver também
pois fazerem companhia
não fica mal a ninguém.

- Ponha os óculos sr. Eloy,
veja aquela maravilha.
Mas a ele o que lhe dói
é não ser da camarilha.

A fitar o senhor Carvalho
diz Miranda em tom brejeiro:
- Se não senta leva ralho,
parece bicho-carpinteiro...

As imagens vão fluindo,
alternando à nossa frente,
estão mesmo confundindo
da Eugénia a permanente.

- Aquela, sim, é jeitosa
é um pedaço de mulher.
A outra, além de feiosa,
eu já nem a posso ver !

- Tu não sabes do que falas,
cala-te mas é para aí.
Agora já nem te ralas
Com os qu’ stão por aqui!

- Ó voçês, tenham lá termos,
acabem co’ a discussão,
viemos aqui p’ ra vermos
o que há de bom, pois então!

- Vejam aqueles retratos,
todos eles de espantar,
pela cara ‘stão bem gratos
a quem os tentou pintar!

- Columbano, tinha que ser,
Medina, pois está claro.
Paula Rego, nem p’ra ver...
então Pomar? Caso raro!

Passarele de estalar,
com Soares apalhaçado.
- Só na Feira Popular
muito bem recomendado...

- Ele gosta, diz a Rita,
deitando água na fervura.
- Toda a gente bem o fita
e é assim que faz figura!

- Sentemos aqui um pouco,
vejamos se temos mais.
- Sr. Carvalho até ‘stá louco
por não haver recitais!

- Pois sim. Foi minha sorte,
só faltava essa “chaga”,
ao menos que haja porte
e a paz que Deus nos traga.

- Pois, já que se faz rogado,
nem é tarde nem é cedo,
dê cá “profe” o «Obrigado»
p’ ro Carvalho ter degredo!

- Olha, ali está o Santana,
‘stá bem mesmo prazenteiro.
- Parece ser de uma cana,
cada vez é mais primeiro!

- Posto que está tudo visto
é melhor irmos embora
que ainda temos previsto
um belo lanche lá fora...

- Gostámos muito de ter
toda a vossa simpatia,
enriquecemos por ver
em tudo muita harmonia!

- Valeu a pena a visita,
tertulianos fiéis,
apenas fica a desdita
por não irmos aos pastéis.

- Tudo é bom com boa capa,
mesmo sem doces pastéis,
nós em Roma sem ver Papa...
francamente, por dois réis!

- Aproxima-se a borrasca,
já é tempo de zarpar
p’ ra não ficarmos à rasca,
diz Eloy a lamentar ...

O Carvalho, ao ralanti,
foi passando ‘strada além,
quem lhe valeu foi Gracietti,
não estivesse ele em Belém...

América disse adeus
a todos de uma assentada
cada um por meios seus
lá se foi de abalada.

Nesta Visita brilhante
toda cheia de virtude
a Tertúlia Itenerante
reforçou sua saúde.

Haja mais virtude assim
é o desejo que nos resta
com aroma de alecrim
e a alma sempre em festa.

Todo o mundo é só dilema,
injustiça e ilusão,
façamos da vida poema
e da poesia paixão !




Frassino Machado
In TROVAS DO QUOTIDIANO


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Domingo, 24 de Outubro de 2004
SE A MONTANHA NÃO DESCE A MAOMÉ ... « A Tertúlia Viajante »
A TERTÚLIA POÉTICA AO ENCONTRO DE BOCAGE EM BELÉM

Esta Tertúlia, dirigida pela sua Presidente e fundadora América Miranda, deslocar-se-á ao Palácio Presidencial de Belém, no próximo dia 26 do corrente, com a finalidade de fazer uma visita de Arte e Cultura ao récem-inaugurado MUSEU DA PRESIDÊNCIA.
A concentração dos tertulianos e seus eventuais acompanhantes está marcada para cerca das 14.45 h, em frente da entrada principal do Palácio de Belém.
A visita que terá o seu início a partir das 15 horas está já causando bastante expectativa e interesse a todos. Daremos notícias dela oportunamente.

Assis Machado


publicado por assismachado às 18:55
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Sábado, 16 de Outubro de 2004
A TRIBUNA DOS POETAS - 11 ( ** )
RESPOSTA DE EPIGRAMA
DE AMARAL PARA FRASSINO

Por Eloy do Amaral

O nosso bom professor,
na Poesia consagrado,
músico, compositor,
anda sempre “violado”...

Com a viola vibrante
- usada quando bem canta -
a tornar-se acompanhante
do Hino que nos encanta.

Do hino “Tertuliano”,
tão perfeito, tão singelo,
dedicado ao grande Elmano.
Como o “Nosso Hino” é belo !

A resposta do Amaral,
foi remetida a Frassino
qu’ é autor do nosso hino
já tornado imortal ...

Nota
“Nosso Hino” e não
“Nó suíno”...!


Eloy do Amaral


publicado por assismachado às 13:04
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A TRIBUNA DOS POETAS - 18 ( *** )
OS DOIS DA VIDA AIRADA

Por
Frassino Machado


Dois tertulianos de gema
dos tempos imemoriais
deixaram, sem ter problema,
sozinhos seus comensais.

Assumindo-se esquecidos,
quais poetas de vida airada,
encostados na bancada
conversavam entretidos.

Eis Carvalho e Amaral,
este dueto de eleição,
que ali vimos, cada qual,
com copo de três na mão.

- Não é o qu’ estão pensando -
dizem eles de rompante,
- está um calor sufocante
e assim vamos refrescando.

- Esse chá é mui especial -
diz rindo a colegiada,
- a gente só leva a mal
pois o qu’ stamos sentindo
é vermos néctar fluindo
e ninguém oferece nada !

Cá se fazem, cá se pagam –
diz o povo com razão
e os curas ensinavam –
que pr’ a cada salafrário
o mundo anda ao contrário
logo vai-se a salvação !


Frassino Machado
In AS MINHAS ANDANÇAS


publicado por assismachado às 13:01
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A TRIBUNA DOS POETAS - 18 ( ** )
TERTÚLIA DO DESASSOSSEGO


Por
Frassino Machado


I

Estava esta Tertúlia já reunida
à sombra do Teatro de Garrett,
cada um assinando de livrete
honrando de Bocage a sua vida.

D’ um lado está Amélia divertida
com Eugénia, Carvalho e Graciett,
d’ outro Lourdes e Eloy com seu ‘stilete
e em frente a nobre América florida.

Entra Celeste toda afogueada,
não sei se por acaso ou atrasada,
que põe de reboliço toda a gente.

Eu quero o meu lugar, fazem favor
- diz ela com trejeitos e mau humor -
postando-se irritada à nossa frente...


II

À vista do ocorrido a surpresa
lançou pela Tertúlia a indigestão
e logo houve mudanças, pois então,
com Carvalho a pagar toda a despesa.

América perdendo a singeleza,
que mantém sempre em cada ocasião,
diz, no meio daquela confusão,
qu’ a tampa do ‘stilete virou presa ...

O “quem foi” ou “não foi” Shakespeareano
criou um drama em cada tertuliano
que em todo o sítio a dita procurou.

Após o desassossego veio a calma
qu’ às duas acendeu a luz da alma
e a Tertúlia em paz lá continuou !


Frassino Machado
In AS MINHAS ANDANÇAS


publicado por assismachado às 12:54
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A TRIBUNA DOS POETAS - 06 ( ** )
A ELMANO


Por Graciett Vaz


Sonâmbulo aos suspiros e aos ais
teus versos foram puros diamantes
tu inventaste amores quase reais
com toda a eloquência dos amantes.

Porém foram frutos sem sementes
pois deles já não restam sinais
apenas os teus versos deslumbrantes
desabrocham dia a dia mais e mais.

Findaram teus devaneios de amor
mas neste mundo que foi tão atroz
tu nos deixaste maravilhosa flor.

A flor da poesia onde vou buscar pós...
aquela que foi regada com ardor
e ‘inda hoje é a mais bela entre nós !


Graciett Vaz


publicado por assismachado às 12:50
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Quarta-feira, 6 de Outubro de 2004
PILARES DA LITERATURA LUSÍADA
DOIS GÉNIOS

Por

América Miranda


Camões, o grande Camões,
disse-nos algo sobre o amor
fez vibrar os corações
e mostrou-nos sua dor.

A dor de um génio incompreendido
a dor de um homem amargurado
a dor de um Vate surpreendido
por ter seu coração tão destroçado.

E Bocage tão traído
pelo povo que o difamou
quase que foi esquecido
mas alguém o elevou.

Hoje é amado e louvado
seu génio gritado ao vento
Bocage é recordado
por todo o seu sofrimento.

De genialidade sem par
Bocage foi grandioso
soube sofrer e amar
e também foi generoso.

Dois Vates da Humanidade
grandes Bocage e Camões
génios da imortalidade
e dois nobres corações.


América Miranda


publicado por assismachado às 17:15
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LIÇÕES DA VIDA FAZEM HISTÓRIA
QUANDO A FOME DE AMOR SE FUNDE
À
JUSTEZA DA CONSCIÊNCIA HUMANA


Por Eugénia Chaveiro


Em depoimento RTP , de um entrevistado, conversa à qual estive atenta, em virtude do teor da mesma ser de conteúdo trágico, o qual muito me impressionou : sobretudo pela frontalidade e consciência da sua narrativa.
Um rapaz, que aparentava ter dezoito a vinte anos, de aspecto saudável com “rubor” na sua face, de expressão e alegria de viver, como bem declarou, porém como estava sentado, só depois me apercebi que tinha as pernas cortadas um pouco acima dos joelhos, e também o braço esquerdo! E assim foi narrando a sua triste história...
Continuando: dissera então, que a mãe morrera quando ele tinha apenas seis anos de idade, o pai enveredou pelo álcool, ficando assim a criança entregue à sua sorte, passando daí em diante a andar de aventura em aventura, no mundo ao deus dará...
Quando tinha oito anos, em conjunto com outro miúdo da sua idade, pensaram ir para o Algarve, mas não tinham dinheiro. Logo imaginaram uma estratégia que depressa puseram em prática. Metendo-se a caminho, debaixo dos bancos do combóio, lá foram rumo ao Algarve.
Por lá estiveram alguns dias até que, cansados e com fome, pensaram em regressar novamente para Lisboa. Contudo encetaram o caminho a pé por aquela linha longínqua e desértica, que parecia não ter fim.
Porém, com a inconsciência própria da sua condição de miúdos, e do abandono a que foram votados, caminhavam por dentro da linha. O dito miúdo vencido pelo cansaço e pelo sono, adormeceu com o corpinho deitado para dentro dos carris e a cabeça encostada aos mesmos! Perante este triste facto, o inevitável iria acontecer como acréscimo à sua tão atribulada e tão curta existência...
Todavia o amigo tivera sorte, pois ficara fora do alcance do combóio. O malogrado rapaz declarou não saber como fora socorrido, só se recordava de ter acordado sem os dois membros inferiores, na unidade hospitalar do barlavento algarvio, onde recebeu os primeiros socorros. Aí recebera mais tarde a visita do pai, indo depois temporariamente para casa de uma tia.
O mais curioso da sua narrativa é que, passado algum tempo, sendo abordado por um senhor que o encontrou à beira de uma estrada, pessoa que já tinha dois filhos, com família portanto, teve contudo coração para receber mais um, segundo a declaração do rapaz. Recebeu assim nesta nova família, além da adopção, todo o carinho e educação de que precisava, tendo acentuado que este facto serviria, quem sabe, de exemplo a outras pessoas, que se limitam vulgarmente a dizer: coitadinhos!
E prosseguindo o seu depoimento, afirmou que apesar de ter falta dos seus membros inferiores e também o esquerdo superior, aprendera a viver feliz. Disse não se sentir triste nem inválido, apesar da gravidade do acidente. Sendo o que realçou com mais veemência o facto de que se não tivesse sido vítima deste “infortúnio” poderia ser hoje um marginal, um ladrão ou então mais uma vítima do flagelo da droga!
Meditemos nesta descrição.

Quando há outros que possuindo
todas as suas forças vitais
se consideram muitas vezes
o pior dos desgraçados !
Porquê ?

Eugénia Chaveiro


publicado por assismachado às 17:01
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Domingo, 3 de Outubro de 2004
TRIBUNA DOS POETAS - 8 ( ** )
A ÚLTIMA ROSA

Por Eugénia Chaveiro


Naquele jardim em que eu me revia!
Todas as manhãs para ele olhava
em cada flor que desabrochava
era alvorada que me enternecia.

Até que chegou um dia !
Que deixei de ir à janela
e aquela rosa tão bela
desfolhada no chão esmorecia...

E assim caiu com o vendaval!
E a intensidade da ventania
num dia de agreste tempestade...

Salvei da chuva torrencial!
... As folhas que o vento varria
são o relicário da minha saudade...



Eugénia Chaveiro


publicado por assismachado às 20:33
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AQUI BENFICA ! TERTÚLIA DE ARTE E POESIA
TERTÚLIA DE ARTE E POESIA


Crónica de Assis Machado


Entrados não há muito na Estação Outonal – aquela que anuncia pelo seu devir a fresca aragem de um clima ameno – quando nos encontramos, a dois de Outubro, novamente em Benfica às portas do sempre familiar e acolhedor Auditório Carlos Paredes. Nem parecia Outono pelo ar de Verão que os entusiastas destes eventos culturais aparentavam.
São dezassete e trinta nos cronógrafos, falta meia hora para a Tertúlia, anunciada como de Arte e Poesia, e já toda a gente assumia uma ansiedade e uma vontade alargada de entrar para o Anfiteatro da Gomes Pereira.
Fomos entrando e, no interior, já em pleno palco, o Grupo Coral polifónico do Banco Comercial Português / B. C. P. , preparava as suas vozes e postura para o recital, enquanto que os assistentes, convidados e tertulianos iam tomando comodamente os seus lugares.
Chegadas as dezoito horas em ponto iniciou-se a Sessão com algumas palavras de boas vindas e de integração por parte de América Miranda, apresentando o Coro. Este – composto por três dezenas de elementos masculinos e dezena e meia de femininos – era dirigido pelo maestro António Leitão o qual, numa alusão explícita em forma de homenagem para com o poeta Bocage, se propôs entremear os temas polifónicos a capella com a declamação de algumas poesias de sua autoria.
Durante cerca de trinta e cinco minutos assistiu-se ao evoluir de temas de canto folclórico nacional, galaico-asturiano e espirituais negros e brancos americanos. As vozes componentes do Coro, dirigidas com profissionalismo e arte pelo seu maestro, exibiram-se com harmonia e a contento de toda a assistência que aplaudiu efusivamente no final.
Seguiu-se uma segunda parte da Sessão, toda ela preenchida pela actuação do actor e cantor Gabriel Pais. Também durante cerca de trinta e cinco minutos este convidado deliciou a assistência com alguns números, quer cantados, quer recitados, tendo como fundo o playback dos seus discos. As suas interpretações, desde fados e canções ligeiras até à récita de alguns temas conhecidos de poesia, as quais foram entusiasticamente aplaudidas.
Entrou-se finalmente na actuação dos tertulianos de Bocage que sucessivamente, declamando um poema cada, desfilaram pela seguinte ordem : Eugénia Chaveiro, Lourdes Ferreira, América Miranda, Lurdes Agapito, Amélia Marques, Graciette Vaz, Celeste Reis, Francisco Assis, Domingos Vaz e de novo América Miranda. A meio desta parte o autor da presente Crónica interpretou à viola a Canção “Lágrimas de Outono” cujo refrão, repetido por todos, se adequava à época em curso.
Já em cima das vinte horas cantou-se o Hino da Tertúlia de Bocage com entusiasmo, tendo a Presidente América Miranda, ao encerrar o Espectáculo, agradecido a presença de todos e convidando para novo encontro neste mesmo espaço dentro de um mês.


Assis Machado


publicado por assismachado às 20:10
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