POETA
Por
Benjamim
Eu não sou poeta
Não tenho veia de poetisa
Simplesmente escrevo versos
Porque o meu “eu” precisa:
Precisa para crescer
Precisa para desabafar
Precisa para se exprimir
Precisa para não chorar.
Quando estou triste
A minha ajuda é escrever
A escrever me revelo
E aí não posso perder.
Poesia é a minha paixão
Poesia é a minha companhia
Ela brota do coração
E acompanha-me no dia a dia…
Estes versos não são para ler
Estes versos não são para olhar
Estes versos são para sentir
Para nos ajudar a sonhar.
Cada palavra destes versos
Simboliza mil sentimentos
Lágrimas de tristeza e dor
Lágrimas de grandes momentos…
Cada sorriso exprimido
Cada risota lançada
Em todas as palavras
Está uma cena lembrada…
Uma cena, um episódio,
Um momento, recordação…
Estes poemas que brotam
Saem do meu coração!
Raquel Pereira,
In “Sentimentos de uma Adolescente”
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O PÃO QUE SOBRA À RIQUEZA
“O pão que sobra na mesa
Distribuído pela razão
Matava a fome à pobreza
E ainda sobrava pão.”
António Aleixo
Glosa :
Por
Armando David
Ficaria agradecido
Todo o pobre
Se fosse distribuído
O pão que sobra na mesa.
Não fosse dado por esmola,
Com altiva presunção,
Ao pobre mais lhe consola
Distribuído pela razão.
Nunca faltar a ninguém
Estar presente em cada mesa
A todos fazia bem
Matava a fome à pobreza.
Se o povo com Jesus estava
E tinha fome Ele, então,
A todos alimentava
E ainda sobrava pão.
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